O Cordão Girassol tem como principal objetivo auxiliar na identificação de pessoas com deficiências ocultas em grandes estabelecimentos.
Ele é composto por uma faixa estreita verde e estampada com figuras de girassóis para sinalizar a preferência de atendimento e suporte diferenciado a indivíduos com deficiências.
Segundo Projeto de Lei nº 1.501/2021, são classificados como deficiências ocultas:
– Autismo;
– Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH);
– Demência;
– Doença de Crohn;
– Colite ulcerosa;
– Fobias relacionadas a voos.
As principais características dessas deficiências estão relacionadas à interação social, comunicação (verbal e não verbal), comportamentos restritivos e destemperos emocionais.
Ao optar por usar o Cordão Girassol, a pessoa com deficiência e seus familiares podem usufruir de algumas vantagens, como:
● Ajuda para ler placas de sinalização;
● Auxílio na locomoção;
● Isenção dos processos rotineiros de segurança;
● Exclusão da necessidade de permanecer em filas;
● Recebimento de informações mais detalhadas sobre produtos e serviços dos estabelecimentos;
● Disponibilidade de salas sensoriais;
● Mais tempo de preparo para check-in em aeroportos.
Então, se você ver alguém com um cordão de girassol, tenha em mente que ele ou alguém com eles podem ter uma deficiência oculta.
Quando ver uma pessoa usando, fique atento, ela pode precisar de ajuda!
Colaboração: Geisa Luz – Gerente de Educação em Saúde do HCFAMEMA
Informamos que o Hemocentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília está com os estoques de sangue baixíssimos e precisa de ajuda urgente! O Hemocentro é referência para Marília e mais 110 municípios, o que representa cerca de 2 milhões de pessoas, por isso pedimos o apoio de todos.
A população pode ajudar participando da campanha “Desafio pela Vida!”, uma ação voluntária e sem fins lucrativos, conforme instruções abaixo:
*Grave um vídeo na vertical (storie/reels) de até 1 minuto, falando da importância da doação de sangue
*Desafie um amigo a doar sangue e também a divulgar a campanha
*Publique em sua própria rede social e não se esqueça de marcar o INSTAGRAM do HCFAMEMA: @hospital_das_clinicas_hcfamema
*Não se esqueça de falar o seu nome
*E use a hashtag: *#DesafioPelaVida
O HCFAMEMA informa ainda que o Hemocentro funciona das 7h às 13hs de segunda a sexta-feira e também vai atender em novos horários temporariamente:
– Todas às quintas-feiras: das 18 às 20h com início no dia 10/02/2022.
– Um Domingo por mês: das 7h às 12h com a primeira ação no dia 13/02/2022.
Ajude a salvar muitas vidas! O seu pedido e apoio pode influenciar muitas pessoas a doarem sangue. Podemos contar com a sua solidariedade? Participe!
Neste mês é realizada a campanha “Fevereiro Laranja” com o propósito de conscientizar as pessoas sobre a leucemia e também sobre a importância da doação de medula óssea. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos desse câncer – para cada ano do triênio 2020-2022.
A leucemia é um câncer que acomete a medula óssea, ou seja, a produção de células sanguíneas são produzidas de forma incoordenada e sem controle de tal forma que impede a formação de células normais. É uma doença grave que se não tratada precoce e corretamente pode levar a óbito.
“É importante esta data para que haja conscientização da população e dos profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce, com foco nos sinais e sintomas suspeitos, para que o tratamento tenha sucesso”, enfatiza Dra. Doralice Marvulle Tan, Diretora Técnica do Departamento de Atenção à Saúde em Hemoterapia (DASHEMO), o Hemocentro do HCFAMEMA.
O diagnóstico é feito com base em:
– Quadro clínico: sintomas decorrentes da anemia (palidez, fraqueza, cansaço aos esforços físicos), alterações da coagulação sanguínea (sangramentos na pele, gengivas, narinas) e alterações na imunidade (infecção, febre, dores ósseas).
– Exames laboratoriais: hemograma completo para detectar alterações nos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas; avaliação da medula óssea através de mielograma para detectar as células leucêmicas, chamadas de blastos.
– Ainda no exame da medula é realizada a imunofenotipagem que define o tipo de células acometidas e o tipo específico da leucemia, que pode ser Leucemia Linfóide Aguda ou Crônica, ou Leucemia Mielóide Aguda ou Crônica. As leucemias agudas são mais comuns nas crianças e as crônicas nos adultos, porém podem ocorrer em qualquer idade.
A partir do diagnóstico, o tratamento é realizado com quimioterapia e, em casos específicos, é associado o transplante de medula óssea. É importante fazer o cadastro de medula óssea no Redome (Registro de Doadores de Medula Óssea), pois isso possibilita que pessoas não aparentadas possam ser compatíveis com um paciente que está necessitando do transplante de medula óssea e que não tem doador na família. A possibilidade de encontrar um doador compatível na família é de 30% e isso constitui a maior dificuldade para o Transplante de Medula Óssea. Então, quanto maior o número de doadores cadastrados maior a chance de encontrar alguém compatível. Esta chance é de 1 em cada 100.000 indivíduos.
O cadastro pode ser feito no Hemocentro do HCFAMEMA, onde é coletada uma amostra de sangue e realizado exame de histocompatibilidade (HLA). Esses dados são cruzados com os receptores cadastrados no REREME (Registro de Receptores de Medula Óssea).
O doador deve ter entre 18 e 55 anos, ter boas condições de saúde e manter os dados atualizados junto ao Hemocentro, principalmente endereço e telefone para que possa ser localizado prontamente.
Durante o mês de fevereiro enfatizamos esta necessidade, porém deverá ser mantido durante o ano todo. Importante lembrar que hoje, 04 de fevereiro, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data coordenada pela UICC (União Internacional para o Controle do Câncer). Trata-se de uma campanha que busca aumento da conscientização e da educação sobre o câncer. A ênfase é dada ao diagnóstico precoce e à prevenção, como hábitos saudáveis de vida, dieta equilibrada, atividade física, combate à obesidade e ao tabagismo, além de exames preventivos periódicos. Ser doador de medula óssea e de sangue é um gesto de amor e cidadania que ajuda a salvar vidas.
*Colaboração: Dra. Doralice Marvulle Tan, Diretora Técnica do Departamento de Atenção à Saúde em Hemoterapia (DASHEMO), o Hemocentro do HCFAMEMA.
Nas décadas de 1920 e 1930 todo homem elegante usava chapéu e bengala. Muitas personalidades famosas também usavam o acessório – a bengala já fez parte essencial dos acessórios masculinos. Mas durante a Segunda Guerra Mundial alguns soldados americanos, que se tornaram deficientes visuais em batalha, foram levados para hospitais específicos e lá desenvolveram técnicas para bengalas aos soldados com deficiência visual, permitindo assim que eles se tornassem independentes.
Desse modo foi criada então a técnica da bengala de Hoover, uma bengala longa e de material leve para ser movimentada em arco, na frente da pessoa, tocando no lado oposto do pé que avançava. A técnica Hoover, a mais usada em todo o mundo, chegou ao Brasil em 1957.
As bengalas para pessoas com deficiência visual são de tamanhos individualizados, conforme a estatura e marcha da pessoa; também são dobráveis e divididas em partes, como luva, gomos, ponteira e elástico, além de possuir uma identificação por cores:
– Bengala branca: utilizada por pessoas com deficiência visual;
– Bengala verde: identifica as pessoas com baixa visão;
– Bengala branca e vermelha: identifica pessoas com deficiências visual e auditiva.
Segundo dados do censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, estima-se que 18,6% da população brasileira possui algum tipo de deficiência visual.
Segurança, autoconfiança, autonomia e independência são naturalmente proporcionadas para as pessoas com deficiência visual por meio da bengala. Este instrumento básico de locomoção e de extrema importância, garante, principalmente, o direito de ir e vir.
Porém também é de extrema importância que mais pessoas conheçam os tipos de bengalas e possam, assim, ajudar aqueles que possuem alguma deficiência visual. Além de ser um ato inclusivo também reflete um pouco mais de humanização – algo tão necessário nos dias atuais.
Compartilhe essas informações com sua rede e faça parte do Movimento de Inclusão do HCFAMEMA.
Colaboração: Geisa Luz – Gerente em Educação do HCFAMEMA
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA inaugurou na manhã desta sexta-feira (28) o Espaço de Diagnósticos e Procedimentos “Dr. Rubens Augusto Brazil Silvado”. Nome recebido em homenagem ao saudoso médico Gastroenterologista, que por 34 anos se dedicou com excelência ao ensino e à assistência na Instituição.
“Um lugar novo, dentro do Hospital das Clínicas Adulto, destinado a realização de exames de imagem, diagnósticos e procedimentos, onde poderemos oferecer mais conforto aos pacientes, infraestrutura moderna e um ambiente de trabalho mais agradável aos colaboradores,” diz a Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio.
O Espaço atenderá os Serviços de imagem e Procedimentos de Diagnósticos e Terapêuticos atendendo as especialidades de gastroenterologia, otorrinolaringologia, cabeça e pescoço, cirurgia torácica e urologia. Dentre os procedimentos estão a endoscopia, colonoscopia, nasofibroscopia, laringoscopia, gastrostomia, dilatação de esôfago, broncoscopia, implante de cateter de duplo J, citoscopia e retirada, entre outros procedimentos. E o atendimento é 24h, sete dias por semana.
A cerimônia foi conduzia pela Superintendente do HCFAMEMA e anfitriã do evento, Dra. Paloma Aparecida Libanio Nunes e contou com a participação de Diretores do HCFAMEMA, Famema, Famar, representante da DRS, autoridades da região, vereadores de Marília, do Deputado Estadual e líder do Governo do Estado de São Paulo na Assembleia Legislativa, Vinicius Camarinha e de representantes dos colaboradores do HCFAMEMA.
Confira o vídeo dos melhores momentos da solenidade.
Nesta quarta-feira (26), o Governador João Doria anunciou a ativação de 700 novos leitos exclusivos para atendimentos COVID-19 na rede hospitalar do Governo de SP. A decisão se deve ao fato do crescimento das estatísticas de internações e que abrange leitos de enfermaria e de UTI. A Secretaria de Estado da Saúde reorganizou a rede para garantir a assistência à população em todas as regiões do estado.
Em conformidade com o anunciado, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA, autarquia de saúde que compõe a rede hospitalar do Governo de SP, informa a ampliação de mais 20 leitos COVID-19 Adulto, sendo 10 leitos de Enfermaria e 10 de UTI. A ampliação será gradual a iniciar nesta semana. Portanto o HCFAMEMA passará de 68 para 88 leitos COVD-19.
Conforme informado pelo HCFAMEMA em matéria publicada em 18 de janeiro, após pactuação entre o DRS-IX (Departamento Regional de Saúde de Marília), os municípios e o HCFAMEMA, o HC ADULTO ampliou a oferta de 20 para 32 leitos de UTI COVID-19. A totalidade dos leitos foi disponível em 19 de janeiro de 2022.
A ampliação foi realizada após o registro da taxa de ocupação leitos UTI COVID-19 atingir 80% , honrando assim, o compromisso assumido e anunciado anteriormente. As novas vagas foram destinadas apenas ao tratamento de pacientes confirmados da referida patologia, conforme critérios de admissão descritos no Protocolo Clínico HCFAMEMA para Manejo da COVID-19 em Alta Complexidade (disponível no site Institucional: www.hc.famema.br).
Lembrando também que o HCFAMEMA já ampliou os leitos de Enfermaria COVID-19 no HC Materno Infantil, de seis para oito leitos de enfermaria pediátrica e de dois para seis leitos de enfermaria adulto destinados às gestantes e/ou puérperas. Para momento, a UTI Pediátrica/Neonatal COVID-19 permanece com dois leitos.
“Diante do atual cenário da pandemia da COVID-19, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo entrou em contato conosco para a abertura de mais leitos COVID-19. Abrir novos leitos COVID-19 não é um processo simples, pois envolve infraestrutura, logística, equipe capacitada, entre outras peculiaridades para o cuidado ao paciente infectado, mas o HCFAMEMA mais uma vez honra o seu compromisso com a saúde da população e se organizou para o atendimento da solicitação”, disse a Superintendente do HCFAMEMA.
É importante reforçar que o HCFAMEMA é a principal referência para a região e a terceira referência aos marilienses, sendo o HBU (Hospital Beneficente Unimar) e Santa Casa de Marília, a principal referência aos munícipes.
O mês de janeiro traz algumas campanhas de Saúde que são fundamentais para a população, pois por meio delas é possível levar mais conhecimento e conscientização sobre o tema, o que também reflete na possibilidade do diagnóstico precoce e permite o melhor tratamento à saúde de cada paciente.
Entre essas campanhas está o Janeiro Verde-piscina, que orienta e alerta às mulheres sobre o câncer do colo do útero. De acordo com a Diretora da Saúde da Mulher no HC Materno Infantil, do HCFAMEMA, e Mestre em Ginecologia Obstetrícia em Câncer do Colo Uterino, Dra Miriam Rosa Ferraz José, pesquisas apontam que 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. O câncer do colo do útero também é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Um índice alto e que merece a atenção das mulheres e também de seus parceiros.
Confira abaixo a entrevista com a Dra. Miriam e as orientações sobre o assunto.
Dra. Miriam, o que é o câncer do colo do útero e como a mulher pode ser acometida por esse tipo de câncer?
Dra. Miriam: Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). Os mais comuns são o HPV 16 e HPV 18 que são responsáveis por 70% dos cânceres do colo uterino. “Além disso, outros fatores de risco associados são: início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, histórico de verrugas genitais, tabagismo e pacientes com doenças imunossupressoras”.*
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.
Quais os sintomas e em qual idade é mais comum o surgimento desse câncer?
Dra. Miriam: De acordo com a OMS, câncer do colo do útero é raro em mulheres até 30 anos e o pico de sua incidência acontece, normalmente, na faixa etária de 45 a 50 anos. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas.
Em média, nacional ou mundial, qual o índice do câncer do colo do útero comparado a outro câncer?
Dra. Miriam: Segundo o INCA, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
A infecção pelo HPV é muito comum. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos subtipos 16, 18 ou ambos. Comparando-se esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500 mil casos de câncer de colo do útero, conclui-se que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV.
Qual a melhor forma de prevenção e diagnóstico?
Dra. Miriam: Segundo a OMS para prevenção, o uso de preservativo durante as relações sexuais é fundamental para diminuir o risco de transmissão e infecção pelo Papilomavírus humano. A transmissão também pode ocorrer na hora do parto.
Atualmente existe a vacina contra o HPV. Ela é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e indivíduos transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos. A vacinação é medida preventiva, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes. A vacinação, o uso de preservativos em todas as relações sexuais e a realização periódica do exame preventivo são as medidas indicadas para prevenção do câncer de colo de útero.
E quais são os tratamentos indicados?
Dra. Miriam: A prevenção é a melhor estratégia. “A avaliação anual e regular com um ginecologista, com a coleta da Citologia Oncológica e a Colposcopia podem promover a detecção nas fases iniciais da doença, antes mesmo do desenvolvimento do tumor propriamente dito, por ser um câncer de evolução lenta”.* Além da prevenção, diversos tratamentos podem ajudar, sobretudo quando já houver diagnóstico do tumor.
As opções são procedimentos cirúrgicos, radioterapia, quimioterapia, braquiterapia (tipo de radioterapia interna, na qual o material radioativo é inserido dentro ou na região próxima ao órgão a ser tratado) ou a combinação dessas estratégias.
“Mais recentemente, novos estudos mostraram a eficácia da Imunoterapia também contra esse tipo de tumor. O tratamento tem por objetivo melhorar o sistema de defesa da paciente para que as próprias células do sistema imunitário combatam a lesão tumoral”.*
Quando o câncer é diagnosticado logo no início, quais as chances de cura?
Dra. Miriam: As chances de cura chegam a 90% quando o câncer é detectado logo no início. Nos casos mais avançados, as chances diminuem, mas as terapias atuais ajudam. O tratamento do câncer envolve a equipe médica, a equipe multidisciplinar, o paciente e a família. Todos devem trabalhar juntos contra a doença. Muitas vezes têm etapas difíceis, mas o importante é saber que há um caminho a ser trilhado e será preciso viver um dia de cada vez.
O paciente com câncer é um ser ativo no processo de cura e precisa colaborar fazendo uma dieta saudável, exercícios físicos e o tratamento. A família é importante porque é o apoio e o equilíbrio, enquanto a equipe multidisciplinar dá todo o suporte para o tratamento.
O câncer do colo do útero impede a mulher de ter filhos posteriormente?
Dra. Miriam: A escolha do tratamento do câncer de colo do útero depende do estágio em que a doença se encontra no momento do diagnóstico e deve levar em conta o estado de saúde da paciente, o tipo de tumor, o estadiamento e as chances de cura. Cada opção de tratamento terá um impacto sobre a fertilidade da paciente. Por exemplo:
Quais serviços são oferecidos à mulher no HCFAMEMA, quando se trata da Saúde Feminina?
Dra. Miriam: No complexo HCFAMEMA temos os serviços:
1. Pronto socorro para urgência e emergência obstétrica e ginecológica;
2. Unidade de Abulatórios:
-Gestação de Alto Risco
-Climatério
-Urogineco
-Oncogineco
-Colposcopia e cirurgia de Alta Frequência
-Ginecologia Clínica e Cirúrgica
-Planejamento Familiar
-Infertilidade e endometriose
-Pós-operatório
3. Internações Obstétricas e Ginecológicas.
Como médica, quais orientações e cuidados a Dra. gostaria de compartilhar com as mulheres sobre este assunto?
Dra. Miriam: São várias as recomendações:
-Colher Papanicolau (Citologia Oncológica) anual em um local confiável, aonde a amostra coletada seja satisfatória e contenha os epitélios escamoso e glandular;
-Caso o Papanicolau seja alterado fazer a Colposcopia;
– Em vigência de Ectopia, fazer a Colposcopia; não realizar cauterização sem antes fazer a Colposcopia;
-Caso tenha mais de um parceiro sexual usar preservativo/códon/camisinha;
-Evitar a promiscuidade e os vários parceiros sexuais;
-Manter hábitos de vida saudáveis.
Temos diversas campanhas, e entre elas está o Janeiro Verde-piscina. A Dra acredita que, mesmo o mês sendo dedicado à prevenção e conscientização do câncer do colo do útero, ainda é necessário falar sobre o assunto o ano todo?
Dra. Miriam: Sim, pois as mulheres e seus parceiros precisam ser informados que o câncer do colo do útero, apesar de lento, é silencioso e mata. Ainda hoje, com a coleta do Papanicolau sendo realizada em todas as USFs, o câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. A cada novo ano detecta-se 500 mil casos de câncer do colo uterino no mundo, com os números assustadores, por exemplo, as estimativas de novos casos são de 16.710 (2020 – INCA)
Número de mortes: 6.596 (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM). Com isso, acredito que a prevenção ainda é o melhor caminho!
Fontes mencionadas na entrevista:*
Conforme pactuação entre o DRS-IX (Departamento Regional de Saúde de Marília), o HCFAMEMA e os municípios, informamos que o HC ADULTO vai ampliar a oferta de 20 para 32 leitos de UTI COVID-19. A totalidade dos leitos estará disponível a partir de amanhã (19).
Nos últimos dias foi registrada uma alta taxa de ocupação e, conforme divulgado anteriormente que o HCFAMEMA ampliaria a oferta de leitos UTI COVID-19 caso atingisse os 80%, assim está sendo feito. As novas vagas serão destinadas apenas ao tratamento de pacientes confirmados da referida patologia, conforme critérios de admissão descritos no Protocolo Clínico HCFAMEMA para Manejo da COVID-19 em Alta Complexidade (disponível no site Institucional: www.hc.famema.br).
Lembramos que o HCFAMEMA continua sendo a principal referência regional para os casos de antígeno e RT-PCR positivos da COVID-19 para DRS-IX Marília, incluindo as microrregiões de Assis, Ourinhos e Marília (com exceção do município de Marília, que também deve dispor de leitos de UTI Adulto COVID-19 para seus munícipes). Para as microrregiões Tupã e Adamantina, a referência primária para casos graves de COVID-19 permanece a Santa Casa de Tupã, que conta com 10 leitos de UTI COVID.
Informamos também que o HCFAMEMA já ampliou os leitos de Enfermaria COVID-19 no HC Materno Infantil, de seis para oito leitos de enfermaria pediátrica e de dois para seis leitos de enfermaria adulto destinados às gestantes e/ou puérperas. Para momento, a UTI Pediátrica/Neonatal COVID-19 permanecerá com dois leitos.
“O HCFAMEMA sempre honrou o seu compromisso com a população e desta vez não foi diferente. Assim que atingimos a nossa capacidade de atendimento na UTI HC ADULTO, bem como nas enfermarias adulto e pediátrica no HC Materno Infantil, solicitamos a ampliação dos leitos”, conta a Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio.
Ela comenta que a responsabilidade de cuidar da Saúde é de todos, e não apenas de um hospital. O HCFAMEMA, por exemplo, é a principal referência para a região e a terceira referência aos marilienses, sendo o HBU (Hospital Beneficente Unimar) e Santa Casa de Marília, a principal referência aos munícipes. Ambos também reduziram leitos quando houve a diminuição de casos na cidade.
A reorganização de leitos UTI COVID-19 aconteceu devido à redução dos casos, mas com a nova variante da doença e o aumento de pacientes com Síndrome Gripal, foi necessário ampliar a oferta dos leitos à população. “Estamos com os 32 leitos de UTI no HC ADULTO destinados aos casos positivos da COVID-19, mas precisamos nos unir para atender a demanda, inclusive o município de Marília que também precisa ampliar a oferta de vagas por meio de seus hospitais prestadores. Os marilienses precisam desses leitos de UTI COVID-19. O compromisso de todos era ampliar leitos se o contexto epidemiológico exigisse, mas até este momento apenas o HCFAMEMA está reabrindo”, esclarece Dra. Paloma.
Aproveitamos a oportunidade para reiterar o nosso compromisso no atendimento à saúde da população de Marília e região, buscando constantemente o aprimoramento para melhor atender os nossos pacientes.
Em tempo, ressaltamos que a Portaria 4.226 de 31 de dezembro de 2021, do Ministério da Saúde, dispõe sobre o procedimento para desmobilização e pagamentos de leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI Adulto e Pediátrico COVID-19 autorizados, em caráter excepcional e temporário, para o atendimento exclusivo de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave SRAG/COVID-19. Para mais informações, acesse o site: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-4.226-de-31-de-dezembro-de-2021-371554801
O Hemocentro do HCFAMEMA está com todos os estoques de sangue abaixo do ideal e precisa urgente da ajuda da população. Com o aumento da Síndrome Gripal ou casos positivados para COVID-19, vários doadores regulares não estão conseguindo ir até a unidade para doar sangue. Com isso, os estoques estão baixos, por exemplo, o ideal do sangue A+ é de 240 bolsas, mas hoje tem 205; já o A– é 48 e no estoque real tem apenas 6 unidades. O sangue tipo O– também está com o estoque crítico: o ideal são 48 bolsas, mas no momento tem somente 10.
O Hemocentro é referência para Marília e mais 101 municípios, o que representa cerca de 2 milhões de pessoas. Por isso, reforçamos o convite. Ajude, doe sangue. Venha ao Hemocentro e convide também um familiar, um amigo e, se possível, mobilize os colaboradores da sua empresa, comércio ou Instituição.
Lembramos que a doação de sangue é voluntária e um doador pode salvar até 4 vidas. Sabe qual tipo sanguíneo o Hemocentro mais precisa? O SEU!
A doação de sangue poderá ser feita das 7h às 13h. Confira os principais requisitos para doar sangue:
👨🏻💼 Homens: podem doar a cada 60 dias;
👩🏽💼 Mulheres: podem doar a cada 90 dias;
➡️ O doador(a) deve pesar mais de 50 kg;
👥 Idade de 16 até 69 anos ;
👨👩👧👦 Adolescentes com 16 e 17 anos – acompanhados por 1 responsável legal;
🗂 Documentos: apresentar RG ou CNH;
☕ Alimentar-se com café da manhã;
💉 Vacina Covid-19: doar depois de 7 dias;
🤒 Covid-19 ou Dengue (casos positivos) doar após 30 dias sem sintomas;
❗ Tatuagem ou Piercing: doar depois de 6 meses;
💊 Antibiótico: doar 15 dias após última dose;
➡️ Endoscopia: doar depois de 6 meses;
🚫 Bebida alcoólica: não ingerir na véspera da doação;
🤱🏾 Gestantes ou Lactantes: não podem doar.
É obrigatório o uso de máscara de proteção facial.
Para mais informações:
Telefone: 14 3434-2541
Rua Lourival Freire, 240 – Fragata – Marília-SP
Com a desmobilização gradual dos leitos COVID-19 na região, em dezembro de 2021, e após uma pactuação entre a DRS-IX, o HCFAMEMA e os municípios, informamos que desde o dia primeiro de janeiro de 2022, o HCFAMEMA é a principal referência regional para os casos de antígeno positivo da COVID-19 para DRS-IX Marília, incluindo as microrregiões de Assis, Ourinhos e Marília (com exceção do município de Marília, que também dispõe de seis leitos de UTI Adulto COVID-19 para seus munícipes).
Para as microrregiões Tupã e Adamantina, a referência primária para casos graves de COVID-19 permanece a Santa Casa de Tupã, que conta com 10 leitos de UTI COVID. Lembramos que o contexto epidemiológico vivenciado com a queda do número de casos nos últimos meses motivou a desmobilização de leitos. Assim, até o momento o número de leitos existentes tem absorvido a demanda.
Por sua vez, o HCFAMEMA passou por uma reorganização e agora disponibiliza os seguintes leitos COVID-19: 20 leitos de UTI e 20 leitos de Enfermaria no HC ADULTO, destinados ao tratamento de pacientes confirmados da referida patologia, conforme critérios de admissão descritos no Protocolo Clínico HCFAMEMA para Manejo da COVID-19 em Alta Complexidade (disponível no site Institucional: www.hc.famema.br).
Porém, atingindo a taxa de ocupação de 80% nos leitos, seja em UTI ou Enfermaria, o HCFAMEMA disponibilizará novas vagas, mediante substituição de leitos gerais por leitos COVID-19. Neste caso, haverá a necessidade de adequação de espaço físico e quadro de pessoal para atender essa demanda.
Neste momento, os leitos ofertados no HC INFANTIL permanecem sem alterações até pactuação com o DRS-IX, sendo seis leitos de enfermaria pediátrica, dois leitos de UTI Pediátrica/Neonatal e dois leitos de enfermaria adulto destinados às gestantes e/ou puérperas.
É válido ressaltar também que a Portaria 4.226 de 31 de dezembro de 2021, do Ministério da Saúde, dispõe sobre o procedimento para desmobilização e pagamentos de leitos de Unidade de Terapia Intensiva – UTI Adulto e Pediátrico COVID-19 autorizados, em caráter excepcional e temporário, para o atendimento exclusivo de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave SRAG/COVID-19. Para mais informações, acesse o site: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-4.226-de-31-de-dezembro-de-2021-371554801
“O mundo pede Saúde Mental”
Janeiro Branco é uma campanha de conscientização criada por psicólogos em 2014. Trata-se de um assunto que convida todos a refletir e agir no sentido de promover a saúde mental, partindo da premissa de que sem isso não podemos falar em Saúde. A campanha traz em seu nome o simbolismo do recomeço e do repensar, já que estamos todos, no início de cada ano, mais propensos a fazer planos e refletir sobre nossas vidas – é como se fosse “uma folha em branco” onde podemos escrever novas histórias.
Normalmente as pessoas só consideram a saúde mental, com a devida atenção, quando elas mesmas ou alguém a sua volta apresenta um comprometimento, ou seja, um transtorno mental, e às vezes nem assim, pois mesmo nestas situações, o caminho escolhido por alguns é negar o que está vivenciando ou o que está vendo ao seu redor, seja com amigos, familiares ou conhecidos. Por isso é tão importante campanhas com esta, pois tudo o que não é falado acaba por ser invisibilizado e faz parecer que não existe.
Observe que, se realizamos outras campanhas, como o Outubro Rosa que fala sobre o câncer de mama e que é algo palpável, por que não falar da nossa subjetividade, sentimentos, nossas emoções, medos e outras fragilidades no universo emocional? E como não poderia deixar de ser em uma campanha, devemos falar também sobre o que podemos fazer para colaborar com a preservação da nossa saúde mental.
É claro que nem sempre conseguimos evitar sofrimento mental porque faz parte da vida, mas também é certo que nem todo sofrimento precisa se transformar em adoecimento. Por incrível que possa parecer, muitas vezes esse adoecimento nem é com muita evidência, mental, pois somos capazes de adoecer fisicamente a partir do sofrimento mental. Então o que fazer?
As ações que podem fortalecer e favorecer a saúde mental são diversas, até porque o ser humano é diverso em sua subjetividade e também biologicamente, o que inclui as predisposições genéticas para o adoecimento psíquico – situação esta que vai apresentar diferentes afinidades com o que pode lhe trazer bem estar.
Então é importante dizer que se você ou alguém do seu conhecimento apresenta mudanças de atitudes, comportamentos, humor ou algo que pareça “não estar bem”, é fundamental procurar assistência e orientação com o profissional da área de saúde mental, pois ele poderá avaliar as reais necessidades para o momento e de forma específica para cada pessoa.
Na rede pública de Marília e na região da DRS- IX (Departamento Regional de Saúde), por exemplo, o HCFAMEMA é referência para o tratamento de transtornos mentais e possui uma rede de atendimento, o que inclui a Urgência no Pronto Socorro HC ADULTO, Ambulatório de Saúde Mental, Unidade de Internação no HC ADULTO, Oficina Terapêutica e Centro de Atenção Psicossocial- Álcool e Drogas.
É válido ressaltar que “O mundo pede Saúde Mental”, assim como destaca a Campanha Janeiro Branco 2022. Por fim, penso que todos podem participar e apoiar, afinal, em tempos tão difíceis como este que estamos vivendo (pandemia), cuidar de si e ajudar o próximo é uma verdadeira demonstração de amor à vida.
Colaboração: Profª. Dra Valéria Caputo – Médica e chefe da Psiquiatria do HCFAMEMA.
Para mais informações:
Acesse a página da Campanha Janeiro Branco 2022, para encontrar informações sobre como contribuir para a melhoria da sua saúde mental e da sua comunidade: www.janeirobranco.com.br
O começo do ano nem sempre é fácil e tranquilo para diversos setores trabalhistas, em especial para os hospitais. Há uma preocupação e cuidado intensivo das equipes com cada paciente, principalmente porque são várias as causas que motivam a busca pelo atendimento neste período. O médico emergencista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA, Dr. Renato Tambelli, esteve no plantão de Ano Novo e relata como foi a experiência médica com a chegada de 2022.
“Neste plantão de Ano Novo, a Unidade de Emergência do HCFAMEMA – como já faz habitualmente – recebeu inúmeros pacientes em estado crítico e a equipe trabalhou intensamente. O plantão já iniciou com atendimento de uma parada cardiorrespiratória, felizmente revertida, e com politrauma que precisou de intervenção cirúrgica e suporte intensivo”, comenta Dr. Tambelli.
No período de 31/12/2021 a 03/01/2022, o HCFAMEMA Adulto, registrou 263 atendimentos; já o HC Materno Infantil atendeu 107 pacientes. Um total de 370 atendimentos, entre eles, casos como acidente de trânsito e trabalho, cirurgia geral, vascular e do trauma, além de ortopedia, traumatologia, ginecologia geral e obstetrícia.
O médico relata que neste período do ano é muito comum o aumento de casos de acidentes de trânsito e violência doméstica, já que muitos são motivados por uso nocivo de álcool e drogas. Dr. Tambelli também orienta a população sobre a atual situação na Saúde. “Não podemos deixar de alertar para o aumento da notificação de casos de síndrome gripal, situação que preocupa a toda sociedade e que necessita da colaboração da população, ou seja, complete seu esquema vacinal, use máscara, higienize as mãos e evite aglomerações”, disse o médico do HCFAMEMA.
Nós somos o HCFAMEMA – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília. Uma das quatro autarquias do Governo do Estado de São Paulo, referência no atendimento em saúde de média e alta complexidade para 62 municípios, com uma população estimada em 1,2 milhão de vidas. Estamos organizados em cinco Departamentos de Atenção à Saúde.
Em 2021, os colaboradores se dedicaram intensamente para oferecer o melhor atendimento aos nossos pacientes – realizamos mais de 116 mil consultas ambulatoriais. Saiba mais sobre a Retrospectiva HCFAMEMA 2021: confira abaixo o vídeo em três partes.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Saiba a diferença entre os sintomas
Dor no corpo, febre, tosse ou dor de garganta podem ser alguns sinais que preocupam em meio à pandemia da COVID-19. Por outro lado, crescem os casos de Gripe (Influenza). As doenças podem ser confundidas, já que os sintomas das duas são semelhantes.
Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Na COVID-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.
Segundo a Fiocruz, no caso de adultos, é importante ficar atento aos sinais de gravidade, como:
– Falta de ar e dificuldade para respirar;
– Dor ou pressão no peito ou estômago;
– Sinais de desidratação, como tonturas ao ficar de pé ou não urinar;
– Confusão mental.
Já para crianças, os principais sinais de gravidade são:
– Respiração rápida ou dificuldade para respirar;
– Pele azulada (cianose) ou acinzentada;
– Não tem lágrimas ao chorar (em bebês);
– Vômito acentuado ou persistente;
– A criança não acorda ou não apresenta sinais de interação (fica apática);
– Irritabilidade;
– Febre com erupção cutânea e tosse persistente.
Em todos os casos, recomenda-se que as pessoas sintomáticas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados para realização do diagnóstico.
Lembre-se: cuide de sua saúde e de sua família! O uso da máscara e demais medidas sanitárias ainda são poderosas armas contra ambos os vírus.
Colaboração: Geisa Luz – Gerente em Educação do HCFAMEMA.
O que é vida para você? Você já se fez essa pergunta?
Um dos principais objetivos na Saúde se debruça na famosa frase de William Osler: “Curar às vezes, aliviar frequentemente, confortar sempre”. Entretanto, o quanto realmente priorizamos este olhar durante os nossos atendimentos?
Os profissionais de Saúde se formam constantemente com uma ideia de sempre “salvar vidas”, e quando essa vida talvez esteja frente a uma doença que pode não ter cura? Como podemos cuidar sem deixar de curar?
Frente a essa comum frustração profissional é frequente a tentativa de prolongamento da vida a qualquer custo, independente se com qualidade ou não, e independente se com sofrimento ou não. Temos dificuldade em compreender os limites de tratamento que existem frente a uma doença, principalmente quando não se enxerga o cenário de forma integral, ou seja, o sofrimento nas suas quatro esferas: biológica, psicológica, social e espiritual.
Em nossas famílias e no trabalho não é incomum lidarmos com doenças graves as quais podem levar a morte, porém para todas essas situações existem os Cuidados Paliativos e, entre eles, vamos destacar oito princípios fundamentais:
1) Aplicação Contínua – desde o diagnóstico de uma doença grave que pode levar à morte e que ocorre em vários cenários de cuidados (atenção 1ª à 3ª);
2) Não exclui outros tratamentos, é sempre complementar;
3) Apoia não só o paciente, mas também familiares e cuidadores;
4) Compreende a importância do plano de cuidado frente aos valores, culturas e crenças;
5) Realiza comunicação facilitadora e eficaz;
6) Não antecipa (eutanásia), nem adia a morte (distanásia);
7) Ofertar influência positiva na progressão da doença, incluindo possibilidade de aumento de sobrevida;
8) Pode ser realizado por profissionais com treinamento básico.
Ao refletirmos sobre os Cuidados Paliativos e sua importância, sem dúvida, podemos entender o quão necessário é ampliarmos o nosso olhar e perguntar àqueles que realmente sofrem, como os pacientes e familiares, o que é mais importante neste momento e quais são seus valores. Afinal, todos somos seres complexos com suas próprias crenças, culturas e valores.
Colaboração: Dr. Guilherme Munhoz – Interconsultor de Cuidados Paliativos do HCFAMEMA.
Que o espírito Natalino faça brotar em ti a coragem e a sabedoria para seguir nos trilhos do bem, em busca de novas e boas realizações. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA deseja a todos os colaboradores, pacientes e parceiros um Feliz Natal!
Além de estimular a prática esportiva para todas as faixas etárias e o incentivo à inclusão social, a 3ª Corrida Inclusiva também foi um evento de solidariedade. Ao fazer a inscrição, cada participante contribuiu com a doação de 2 litros de leite, que foram entregues hoje (22) ao Fundo Social de Solidariedade do Município, que encaminhará as entidades carentes da cidade.
Os atletas puderam ainda optar pela colaboração de R$10,00 para que os recursos possam ser utilizados para compras futuras pela organização, como leites, alimentos ou produtos de qualquer espécie para atender as necessidades das entidades.
A Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio fez a entrega dos leites arrecadados acompanhada da vice-diretora da FAMEMA, Prof. Dra Haydéé Moreira, e da Socióloga e Coordenadora do Núcleo de Apoio à Comunidade da FAMEMA, Sônia Custódio.
“A Corrida e Caminhada Inclusiva também têm esse caráter de incentivar a solidariedade entre os atletas. Hoje procedemos com a entrega de cerca de 364 litros de leite, que foram entregues para a presidente do Fundo Social Solidariedade, Regina Alonso. Foi um momento muito emocionante, e a Dra. Paloma se colocou à disposição para trabalhar sobre a educação em Saúde com os assistidos pelo Fundo Social”, conta Sônia Custódio.
Foi realizada ontem (19), a 3ª Corrida Inclusiva e a 5ª Caminhada Inclusiva em Marília. O evento, promovido pela FAMEMA, pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA e Centro de Reabilitação Lucy Montoro, contou ainda com a Pedalada Inclusiva, Corrida Kids Inclusiva e Corrida PcD – Pessoa com Deficiência. A largada e chegada dos vencedores aconteceram no mesmo local, na Avenida das Esmeraldas.
Estima-se que mais de 600 pessoas participaram da edição deste ano, que foi organizada pela MLF Assessoria Esportiva. Entre os participantes e competidores estavam a Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio, o Presidente do Conselho Deliberativo do HCFAMEMA e Diretor Geral da FAMEMA, Prof. Dr. Valdeir Fagundes de Queiroz, competindo na corrida de 5km – ele conquistou o terceiro lugar por categoria/idade, e os colaboradores do HCFAMEMA, Vanessa Russo Teles, Beatriz Fortunato Casagrande, Ana Paula Fakhouri, Renato Kayano, Roger Mesquita, entre outros. O Diretor Administrativo da FAMEMA, Prof. Dr. Luís Carlos de Paula e Silva, também competiu (5km) e conquistou o segundo lugar em sua categoria/idade. A classificação geral da 3ª Corrida Inclusiva pode ser conferida pelo site www.incentivoesporte.com.br
Além dos atletas, amadores e profissionais, a Corrida Inclusiva teve ainda outro grande público – amigos e familiares que foram torcer por cada competidor e se emocionaram com a alegria, empatia e harmonia entre os participantes. “O evento possibilitou a inclusão da população nas atividades sociais e comunitárias através da iniciativa do NUAC – Núcleo de Apoio à Comunidade da FAMEMA”, comenta a Gerente de Educação em Saúde do HCFAMEMA, Geisa Luz.
Mas o destaque da 3ª Corrida Inclusiva, que premiou diversos atletas, também é das crianças que fizeram todos se emocionarem com cada passo e superação. De fato, o público vivenciou o tema do evento: “Incluir é abraçar as diferenças!”
“Fiquei emocionada em vários momentos e também feliz e grata por estarmos construindo juntos uma sociedade cada dia mais inclusiva. Gratidão a todos que apoiaram, ajudaram e/ou participaram desse evento que foi um sucesso”, disse Dra. Paloma Libanio.
A 3ª Corrida Inclusiva teve apoio da Prefeitura Municipal de Marília, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, do Fundo Social de Solidariedade, da Emdurb e de diversas entidades parceiras.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA realizou na última sexta-feira (17), a cerimônia de Autorização de Recursos para implantação da Fenotipagem Estendida para o Hemocentro e investimentos para Pediatria, Brinquedoteca e Classe Hospitalar do Hospital Materno Infantil.
O Deputado Estadual Vinicius Camarinha foi o autor da emenda que autorizou novos recursos no valor de R$ 150 mil, e que serão aplicados em dois projetos. O primeiro é para Fenotipagem Estendida (R$ 50 mil), destinada ao Hemocentro do HCFAMEMA. A implantação desse projeto atende a legislação vigente e garante transfusões mais compatíveis, além de minimizar as reações transfusionais e aloimunizações.
O Biomédico responsável pela Imunohematologia do Hemocentro, Davi S. Lopes Névoa Júnior, não estava em Marília, mas por meio de vídeo institucional explicou ao público a importância da Fenotipagem para o Hemocentro e aos doadores de sangue. Após a apresentação, a chefe da Hemoterapia, Ana Cristina Villani França, agradeceu os recursos enviados pelo Deputado Vinicius Camarinha.
O segundo projeto, em que parte da emenda será aplicada, é na Pediatria, Brinquedoteca e Classe Hospitalar (R$ 100 mil), do Hospital Materno Infantil – alguns destes espaços serão reestruturados por faixa etária. A proposta é minimizar os efeitos da hospitalização, tornando o processo de internação menos traumático e cada vez mais humanizado.
A Enfermeira da Pediatria, que há mais de 30 anos atua no Hospital Materno Infantil, Maria das Neves Firmino, também fez uso da palavra e agradeceu o apoio do Deputado. Neves contou que os colaboradores estão na expectativa, pois há muito tempo essa revitalização é sonhada.
No evento estiveram presentes, além dos colaboradores, a Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio, o Deputado Estadual, Vinicius Camarinha, os vereadores Danilo da Saúde, Luiz Eduardo Nardi, Ivan Negão, Elio Ajeka, Rogerinho e Evandro Galete. Prefeitos e autoridades da região, bem como gestores do HCFAMEMA, FAMEMA, FAMAR E FUMES, também participaram da cerimônia.
Na ocasião, foi divulgado ainda o orçamento do Governo do Estado de São Paulo para o HCFAMEMA em 2022. Segundo o Deputado Estadual e líder do Governo de SP na Alesp, Vinicius Camarinha, o recurso dobrou e será de R$ 38 milhões.
A Diretora do Departamento Economico Financeiro e Contábil do HCFAMEMA (DEFICONT), Marília Barbosa, foi convidada para falar sobre o assunto. “Nessa oportunidade, em nome de todos os profissionais do HCFAMEMA, quero agradecer ao Deputado Vinicius Camarinha por todas as emendas que ele destinou para nós em 2021 e por todas as emendas impositivas de 2022, que vão agregar significativamente o orçamento do HCFAMEMA”, disse Marília.
Ainda de acordo com a Diretora do DEFICONT, o Deputado sempre tem atendido a população, que não é só o HCFAMEMA, e sim, mais de 1,2 milhão de vidas dos 62 municípios que o hospital atende. “Esse orçamento de 2022 na ordem de R$ 38 milhões (votado na Alesp), vai nos ajudar a atender melhor ainda e oferecer mais saúde de qualidade a nossa população”, ressalta.
Em seguida, o Deputado Estadual Vinicius Camarinha assinou a Autorização de Recursos para o HCFAMEMA, e reafirmou seu compromisso com a Saúde e com toda a região.
A Campanha Dezembro Laranja – adicione mais fator de proteção ao seu verão, feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), tem o propósito de levar informação e educação em saúde para prevenção do câncer de pele.
Atualmente, com a pandemia do coronavírus e a necessidade do uso de máscaras e álcool gel, destacamos também sobre os fatores de proteção que devem ser tomados contra o câncer de pele, principalmente com a chegada do verão. A exposição solar exagerada e desprotegida é a principal causa do câncer de pele.
Como se proteger?
O câncer de pele é o mais comum no Brasil, e segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse índice corresponde a cerca de 27% de todos os tumores malignos, sendo 180 mil casos por ano. “Importante lembrar que existem três tipos principais de câncer de pele, os não melanomas (CBC-Carcinoma Basocelular e CEC-Carcinoma Espinocelular) que são os mais frequentes, além do melanoma, que é o mais grave. O tratamento e diagnóstico precoce possibilita a cura”, orienta a médica Dermatologista do HCFAMEMA, Dra. Andrea Calamita.
O serviço de dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA realiza campanhas de prevenção ao câncer de pele desde 1999, e oferece atendimento e tratamento gratuito a população assistida pelo hospital, que compreende 62 municípios e mais de 1,2 milhão de vidas.